Você sabia que a rotatividade de pessoal na sua empresa é uma métrica à qual seu time precisa estar atento? Também conhecido como turnover, esse movimento é o fluxo de entradas e saídas de colaboradores de uma empresa, um índice calculado pela relação entre desligamento e a admissão de talentos.
Através dessa taxa, você compreende a capacidade da empresa em reter os colaboradores e a força de sua employer branding no mercado, inclusive para os consumidores.
E esses dados também tornam mais evidentes informações como o quanto poderia ser economizado em uma companhia com a manutenção de talentos, visto que demissões e contratações geram custos.
Também conhecido como rotatividade de pessoal, o turnover é a taxa que mede o número de funcionários que saem de uma organização durante um período de tempo específico, podendo essas informações serem analisadas considerando a companhia como um todo ou subgrupos, como uma área ou time específicos.
E essa taxa de rotatividade é saudável até certo ponto, mas quando muito elevada indica problemas que podem ser gerados desde uma má gestão de time, remuneração defasada em relação ao mercado ou até falta de infraestrutura, entre outros motivos.
Em contraponto, quando esses valores são muito baixos, pode significar que a empresa está inerte, sem desafios ou sem fortalecer o conhecimento dos colaboradores.
Uma corporação atenta ao turnover realiza mensurações sobre os impactos de suas ações e políticas sobre essa taxa. Dessa forma, é possível entender como determinadas ações no negócio foram recebidas e consequentemente entender o que funciona ou não para um time.
Além de impactar no budget da empresa, o turnover gera impactos na produtividade de todos os colaboradores frente às motivações dos colegas pela permanência ou evasão da equipe; na percepção de empresa que o mercado e os candidatos têm como um local para construir uma carreira; e inclusve na garantia de evitar sobrecargas devido constante mudança de equipe. Mas também auxilia, de forma positiva, no ajuste e gestão dos objetivos da empresa, nas melhorias dos processos e na implementação de culturas organizacionais.
Existem várias formas da rotatividade de pessoal ocorrer. Afinal, são inúmeros os motivos que levam alguém a abrir mão de um emprego, seja por uma nova oportunidade, um movimento pessoal como aposentadoria e mudança ou até busca de novos desafios em outras áreas.
E justamente por ocorrerem de maneiras diferentes, esses movimentos não têm as mesmas implicações organizacionais.
O Voluntário e o involuntário são, respectivamente, uma decisão do colaborador ou da empresa/gestor. O primeiro ocorre por vontade do funcionário quando este, por exemplo, encontra um novo desafio. O segundo pode dar-se por diversas razões, como baixo desempenho do profissional na companhia.
Quanto ao turnover voluntário, é necessária uma compreensão dos motivos que levam à saída dos funcionários da empresa em geral, culminando em elaboração de estratégias para gerenciar crises ou mudar culturas. Quando falamos do involuntário, é importante entender se os motivos foram falta de habilidade e engajamento do colaborador ou mesmo ausência de perfil, sendo estes pontos de atenção a serem refinados durante o processo de R&S.
Existem ainda o turnover funcional e o disfuncional, sendo o 1º prejudicial à organização, visto que pode ser resultado da perda de talentos com habilidades valiosas para o mercado, difíceis de substituir.
Porém a distinção entre rotatividade funcional e disfuncional é algo que muda de companhia para companhia, pois o que torna um funcionário valioso e difícil de substituir depende de outros fatores além de suas capacidades, como perfil, alinhamento com o fit cultural ou inclusive conhecimentos de mercado.
Por exemplo: um programador de alguma linguagem específica, quando sai de uma companhia de tecnologia, é uma perda mais valiosa quando comparado a um agente comercial para essa mesma empresa.
Fora isso, quando falamos de turnover disfuncional ainda nos deparamos com as possibilidades dele ser inevitável ou evitável.
A distinção entre o turnover evitável e inevitável é importante mas pode ser imprecisa. Quando isso ocorre por motivos externos, como uma escolha pessoal e não profissional, não é algo que confere responsabilidade e possibilidade de a empresa contornar. No entanto, quando diz respeito à vida profissional dos colaboradores, como motivação para buscar outros benefícios, desafios ou até segurança, ela pode optar por oferecer motivadores à altura do mercado.
Dentre os principais motivos relacionados à evasão de profissionais, fatores que acarretam em desligamentos, atente-se a:
Com base nisso, tente entender como está a sua empresa e se ela está valorizando, prestando atenção aos índices de turnover. E isso começa no seu processo de R&S, ao fazer escolhas mais assertivas por colaboradores que podem fazer a diferença e realmente ver e agregar valor a sua companhia.