Em tempos de comunicação remota, com times alocados em locais e muitas vezes cidades (ou até países!) diferentes, o vídeo se mostrou um artifício imprescindível para a realização de reuniões, alinhamentos e, inclusive, entrevistas de emprego através do vídeo currículo.
E a utilização desse formato não é apenas uma tendência em redes sociais como o TikTok ou Instagram, cujo algoritmo passou a dar mais valor para as produções audiovisuais. A apresentação do currículo dos candidatos à vagas em processos seletivos realizados de forma tecnológica através de softwares como o Quickin é um recurso que possui inúmeros benefícios facilitadores para o recrutamento e seleção.
Através do processo de adaptação dos tempos pandêmicos novas tendências no mercado de trabalho e na tecnologia surgiram para facilitar na realização de funções, antes, predominantemente garantidas pelo contato pessoal. Uma delas, o vídeo currículo, já é comum e traz vantagens para empresas que têm aderido ao recurso.
Afinal, com as recomendações de distanciamento e isolamento social, os recrutadores também precisaram se reinventar e, para evitar o deslocamento e os encontros presenciais, começaram a utilizar reuniões, meets, calls e diversos outros sinônimos de videoconferências corporativas com os candidatos às vagas de suas empresas.
Esse recurso, além de permitir o contato ao vivo com o candidato de forma segura, permite a avaliação de sua comunicação, eloquência e a realização de uma entrevista tão eficiente quanto a presencial.
De forma simples e direta, o vídeo currículo é exatamente o entendemos por sua nomenclatura: uma apresentação do candidato e suas habilidades através de um vídeo gravado de forma simples, rápida e direta.
Através dele, muito utilizado em algumas fases do processo de R&S em softwares como o Quickin, o profissional apresenta seus dados pessoais, sua formação técnica e experiência para a empresa que, além dos dados profissionais, também avalia sua comunicação e a forma de se portar.
Isso facilita a apresentação do candidato, que consegue realizar sua introdução para o time de recrutadores com mais tranquilidade devido ao fato de poder gravar e regravar o vídeo quantas vezes quiser, mas também ao time de R&S, que pode assistir o vídeo mais de uma vez e avaliar pequenos detalhes que passariam despercebidos em uma entrevista única e presencial.
Como cada empresa tem suas necessidades diante das vagas – como habilidades e pontos importantes no histórico do candidato a serem ressaltados -, o ideal é que um novo vídeo seja produzido a cada processo. Isso garante uma comunicação mais direta, objetiva e alinhada aos pontos questionados na solicitação da gravação.
O mais comum é que no processo de R&S a empresa implemente a etapa de vídeo – após avaliar o currículo e realizar análise de perfil ou fit cultural, por exemplo – criando um modelo ou listagem de informações para que o candidato possa se orientar.
Mas atenção: para sua apresentação de forma profissional, realize o vídeo com calma, em um ambiente claro, sem distrações e com foco em conteúdos curtos e objetivos.
Provavelmente o recrutador terá inúmeros vídeos de candidatos para avaliar, então ser direto e prático oferece um facilitador inclusive em relação ao registro das informações que você estará apresentando.
É importante que a empresa oriente os candidatos sobre como deseja que esse vídeo seja recebido. De informações sobre o perfil, histórico e até tempo de vídeo, é necessário conduzir a situação de modo a criar um padrão que possa igualar as possibilidades dente os candidatos, facilitando a avaliação.
Nem todo candidato tem experiência com câmeras e provavelmente os registros serão realizados por celular, portanto garantir um ambiente em que os vídeos sejam armazenados e automaticamente enviados ao time de R&S, como através de um software de recrutamento, ajuda bastante na otimização do processo.
Hoje existem mecanismos, como os utilizados pelo Quickin, que permitem que o upload do arquivo seja realizado na plataforma e já registrado como etapa da seleção.
O ideal é que o vídeo currículo apareça depois da triagem de currículos e conferência de habilidades. Pedir para que talentos sem fit com a empresa realizem uma apresentação deste molde só atrapalhará o processo e tomará tempo do candidato e do time de R&S.
Portanto, invista na solicitação de vídeos como uma fase de caráter complementar, em que a empresa já verificou o candidato, sabe das suas competências e experiências, e quer conhecê-lo melhor antes de realizar entrevistas.
O vídeo currículo pode ser uma ferramenta muito eficiente quando utilizado em conjunto com outras etapas de comunicação entre o talento e a empresa. Ele pode ser utilizado como uma forma de avaliar o comportamento do candidato e conhecê-lo, no processo de triagem, de forma segura e mais rápida do que através de diversas entrevistas presenciais/ao vivo.