análise preditiva

A análise preditiva tem se tornado um recurso imprescindível para as empresas. E não poderia ser diferente, uma vez que ela permite aos times de RH antecipar resultados e prever dificuldades – ajudando a evitar situações indesejadas. 

E quando falamos do campo de Recursos Humanos (RH), onde a redução do turnover e o aumento do engajamento dos funcionários são prioridades, a análise preditiva desponta como uma ferramenta poderosa para fortalecer as estratégias de recrutamento e seleção.

Esse tipo de avaliação, por meio da análise de dados históricos e padrões de comportamento, não só possibilita identificar tendências, como também tomar decisões mais informadas. 

Por isso, é chegada a hora de você, profissional de RH, conhecer mais sobre como funciona essa metodologia e como aplicá-la no dia a dia da sua empresa para obter resultados melhores e mais eficientes. Vamos lá?

O que é a análise preditiva aplicada ao RH?

Como o próprio nome sugere, a análise preditiva é uma estratégia avançada que utiliza técnicas de machine learning, IA, mineração de dados e estatística para prever resultados e comportamentos. Assim, a metodologia permite aos times de RH melhorarem etapas do dia a dia de trabalho, além de aprimorar o engajamento dos colaboradores e reduzir o turnover.

Tudo isso é possível graças à predição das tendências e desafios futuros que possam ocorrer com a contratação de novos colaboradores, bem como a manutenção de funcionários de longa data. 

Essa análise de dados históricos e padrões de comportamento pode ajudar o RH a tomar decisões mais informadas, a fim de ajustar seus métodos de recrutamento e seleção para atender melhor às necessidades da empresa. 

Vale lembrar que a aplicação da análise preditiva no RH vai além da simples coleta de dados. Depois de coletados os dados, eles podem – e devem – ser transformados em insights valiosos para guiar ações proativas e eficazes para o melhor funcionamento das estratégias de sucesso de uma organização.

As diferentes funcionalidades da análise preditiva

A análise preditiva oferece uma série de funcionalidades valiosas para o RH, ajudando a transformar dados em ações estratégicas. Confira as principais aplicações dessa metodologia:

  • Identificação de motivos recorrentes para pedidos de demissão.
  • Avaliação das principais forças e fraquezas das equipes.
  • Detecção de colaboradores com potencial para impactar negativamente o desempenho do time.
  • Análise dos fatores que influenciam o aumento ou a redução do turnover.
  • Identificação das habilidades que precisam ser desenvolvidas nos colaboradores.
  • Reconhecimento de padrões comportamentais desejáveis para futuras contratações.

Como o RH pode aplicar a análise preditiva a seu favor

Apesar de parecer contraditório, o uso da tecnologia é essencial para uma gestão humanizada no contexto corporativo – isso porque o uso das ferramentas corretas pode contribuir para uma análise mais assertiva e, principalmente, sem vieses. Nesse sentido, a análise preditiva desempenha um papel fundamental ao longo de todo o processo de recrutamento, seleção e monitoramento de posições.

Ao utilizar a metodologia é possível traçar um perfil detalhado dos funcionários, incluindo dados como faixa etária, estado civil, formações e habilidades comportamentais e técnicas. Assim, a partir da captação desses dados, é possível implementar ações que melhoram a relação interna entre os times, fomentam o engajamento e reduzem o turnover. 

Mas afinal, como fazer isso? Confira um passo a passo básico: 

1. Coleta de dados

O primeiro passo da análise preditiva se dá pela reunião de dados demográficos, educacionais, de habilidades e de desempenho dos funcionários. Para isso, é importante que o time de RH utilize ferramentas e softwares de gestão a fim de garantir que todos os dados estejam centralizados e acessíveis.

2. Análise de dados

Além disso, é importante utilizar algoritmos e técnicas de machine learning para identificar padrões e tendências nos dados coletados. A partir disso, o RH pode avaliar fatores como índices de turnover, engajamento dos colaboradores e motivos de demissões passadas.

3. Identificação de oportunidades

Outro ponto de destaque que muitas vezes passa batido na hora de avaliar o ambiente corporativo é olhar muito “para fora”. Por isso, antes de sair à caça de talentos no mercado, é preciso identificar colaboradores com potencial de crescimento e aqueles que podem necessitar de desenvolvimento adicional. 

4. Desenvolvimento de ações estratégicas

Criar programas de desenvolvimento personalizados com base nas habilidades que precisam ser aprimoradas é outro passo essencial da análise preditiva. E isso pode ser feito por meio de programas de reconhecimento e oportunidades de crescimento – iniciativas que atendem às necessidades e preferências dos colaboradores.

5. Implementação das ações

Executar as ações planejadas, monitorando de perto a reação dos colaboradores e o impacto nas métricas é o próximo passo. Para isso, o uso de feedback contínuo para ajustar as iniciativas conforme necessário é fundamental para estruturar os próximos passos. 

6. Monitoramento e ajustes

Por fim, é preciso acompanhar regularmente os resultados das ações implementadas por meio dos indicadores de performance e, assim, ajustar as estratégias de acordo com os resultados obtidos. Essa movimentação garantirá que as ações permaneçam eficazes e alinhadas com os objetivos da empresa.

Ao seguir esses passos, o RH pode aproveitar ao máximo a análise preditiva, transformando dados em estratégias proativas que beneficiem tanto os colaboradores quanto a organização como um todo.

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