Vivemos uma era de maior preocupação sobre a saúde mental dos funcionários. Ou, ao menos, deveria ser assim. Nesse ponto, temas como inclusão, equidade e diversidade ganham cada vez mais força nos ambientes de trabalho – e contribuem positivamente para o bem-estar geral dos profissionais.
A saúde mental dos brasileiros se deteriorou durante a pandemia, e não poderia ser diferente. O termo “ansiedade” foi o assunto mais pesquisado em plataformas de terapia online durante os últimos três anos. E quando o assunto é diversidade, a população LGBTQIA+ foi quem mais sofreu: 55% tiveram piora durante o mesmo período.
Os efeitos do estresse e da ansiedade respingam diretamente na produtividade das equipes de trabalho, e por isso deve ser tratado com atenção mais constante no mercado. Para grupos minoritários, esse estresse no local de trabalho é desproporcional em relação aos demais profissionais.
A solução pode estar em implementar estratégias de DEIB – diversidade, equidade, inclusão e senso de pertencimento. Acompanhe o texto a seguir e saiba como elas podem impactar positivamente na produtividade e nos resultados da empresa.
Foi-se o tempo em que pautas sociais eram tratadas exclusivamente em grupos minoritários. A internet expandiu o debate em escala global e tem sido uma importante ferramenta para jovens engajados. O conceito de responsabilidade social também chegou para o mercado, que agora rediscute as relações entre empregadores e funcionários.
De acordo com um relatório recente da BetterUp, os profissionais apresentam 3 vezes mais satisfação no trabalho quando veem seus gerentes engajados de responsabilidade social. Ou seja: implementar ações inclusivas no cotidiano da empresa aumenta o bem-estar e consequentemente a saúde mental dos funcionários.
Temas de diversidade e inclusão estão ganhando destaque em um mercado cada vez mais atento às pautas sociais. Um exemplo recente é o apoio de diversas marcas para causas como o Black Lives Matter e a ascensão das mulheres no mercado de trabalho.
Empresas que não se atualizarem sobre essas frentes tendem a se tornar obsoletas e preteridas pelos profissionais, em especial os mais jovens e antenados. Para além de trabalhar apenas com fatores externos – como campanhas publicitárias –, as empresas precisam ainda abraçar os discursos e, de fato, implementá-los no cotidiano empresarial.
Foco na saúde mental dos profissionais, assistências para familiares e apoio aos estudos são alguns motes que as melhores companhias da atualidade estão ampliando para tornar o mercado mais diverso e inclusivo.
O mercado fala por si só: no contexto empresarial a nível global que vivenciamos hoje em dia, que já é repleto de desafios demográficos, habilidades e cultura, destacam-se as empresas que sabem construir uma cultura verdadeiramente inclusiva.
E como fazer isso? O primeiro passo é tornar essas pautas prioritárias no ambiente de trabalho. Dessa forma, os resultados vêm de forma natural e garantem maior bem-estar mental para toda a equipe. Confira algumas dicas:
Implementar estratégias de diversidade, inclusão, equidade e pertencimento – também conhecidas pela sigla em inglês DEIB – é essencial para o sucesso da companhia e dos funcionários.
Mas de nada adianta vender uma imagem de empresa inclusiva se isso não acontece na prática. Por isso, é preciso implementar uma cultura organizacional forte desde o topo da organização. Se o CEO da sua empresa não se importar em fornecer uma cultura inclusiva, os funcionários perceberão.
Primeiro, sua empresa precisa identificar os principais desafios organizacionais e desenvolver uma estratégia DEIB. Em seguida, escolher um treinamento que apoie a execução dessa estratégia. Nessa etapa, o uso de dados pode fazer toda a diferença!
Profissionais que passam por problemas de estresse e ansiedade têm maiores dificuldades para apresentar resultados satisfatórios em um ambiente de trabalho que não os fortalecem. Por isso, é essencial que a empresa ofereça locais de trabalho inclusivos e seguros e garanta suporte para que o funcionário possa se desenvolver.
Ofereça canais abertos para os profissionais se sintam livres para dialogar sobre seus problemas, garantindo que a temática “saúde mental” não seja um tabu no ambiente de trabalho. Você pode apoiar o funcionário da seguinte forma:
A pandemia afetou desproporcionalmente os grupos minoritários, como apontamos no início deste texto. Além da dificuldade de encontrar oportunidades no mercado, esses grupos agora lidam com incertezas em um cenário ainda mais competitivo.
Um exemplo bastante comum é a adesão ao trabalho remoto, adotada por muitas companhias. Apesar de garantir maior flexibilidade para os funcionários, ela também pode segregar grupos com menor poder aquisitivo. Nem todos os profissionais têm condições de montar uma estação de trabalho para o home office, por exemplo.
Logo, é papel das empresas prover condições confortáveis para esse tipo de situação. Seja por meio de auxílio-escritório, seja por dinâmicas de onboarding que facilitam a adaptação ao novo ambiente de trabalho e mesmo com assistências em programas de saúde mental, você pode – e deve – ajudar o empregado a se sentir pertencente à cultura da empresa.
A adoção de ferramentas automatizadas pode contribuir nesse sentido. Elas são capazes de humanizar a relação entre empregador e funcionário desde o momento do processo seletivo até a adaptação em uma nova equipe.
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