Companhias renomadas estão investindo na capacitação de recrutadores para atrair – e, principalmente, reter – os melhores profissionais do mercado. Isso é possível graças a uma seletiva feita com base em procedimentos humanizados e com foco na melhor experiência do candidato. A dúvida que fica é: como reforçar esses processos?
Embora a experiência do candidato não tenha uma definição oficial, ela é frequentemente utilizada para se referir a como os profissionais percebem e reagem aos recrutamento, seleção, contratação e entrevistas. Podemos medi-la por meio de feedbacks, taxas de retenção e referências de funcionários.
É possível reforçar a experiência do candidato por meio de uma série de recursos, desde o momento da abordagem até o onboarding dos novos empregados. Confira as dicas que preparamos a seguir.
Antes de tratarmos sobre como melhorar a experiência do candidato em si, é importante que você compreenda a sua importância. Pense nessa etapa da mesma forma que você pensaria na experiência de um cliente, ou seja, como seria a reação do consumidor caso a sua empresa prestasse um serviço ruim? Provavelmente, nada positivo para a companhia.
Evitar esse tipo de feedback negativo deve estar entre as suas prioridades, seja para o cliente, seja para os candidatos que participam de processos seletivos. Como você trata os postulantes, nesse caso, reflete diretamente na forma como você trata os funcionários: ambos têm impactos diretos no desempenho geral do seu negócio.
Segundo dados apontados pelo Linkedin, cerca de 33% dos candidatos que têm uma experiência negativa em seletivas tendem a divulgá-la nas redes sociais. Com o tempo, esse processo pode arruinar o employer branding das empresas.
Dessa forma, a experiência do candidato importa tanto para o profissional como para a reputação da sua companhia. Entre os benefícios que ela pode gerar, inclui-se:
Uma ótima experiência pode ser uma ótima maneira de aliviar o estresse entre os candidatos, permitindo que eles se concentrem em mostrar à sua equipe suas melhores qualidades e habilidades. Não existe uma receita definida, mas é possível implementar alguns recursos valiosos nessa etapa de seleção e recrutamento:
Engana-se quem pensa que o processo seletivo começa a partir da entrevista de um candidato. Em um mercado que exige cada vez mais praticidade, ganham as empresas que valorizam o recrutamento antes mesmo da etapa de seleção. Ou seja, a aplicação começa no momento em que o profissional decide se candidatar, ainda no processo de cadastro.
Todo mundo está ocupado, e a maioria das pessoas não se dispõe a gastar tempo demais tentando descobrir como se candidatar a uma posição – em especial os candidatos passivos, que são o desejo de muitas companhias. Sendo assim, é essencial que o processo de aplicação seja prático e otimizado.
O papel do RH deve ser propiciar uma página ou ferramenta acessível para diferentes tipos de candidatos, com etapas claras e bem detalhadas.
Outro recurso que ajuda e muito na hora de melhorar a experiência do candidato é tornar claro o perfil do recrutador. Dessa forma, o profissional tem tempo para se preparar para a entrevista, alinhando expectativa e tom de voz com quem fará a seletiva.
Para que a sua empresa ofereça uma ótima experiência, humanize o processo de abordagem e a comunicação entre recrutadores e candidatos. O envio de mensagens personalizadas gera maior confiança para os talentos, fomentando o employer branding desde os primeiros contatos.
Se a vaga for anunciada pelo LinkedIn, incentive os profissionais de RH da sua empresa a manter seus perfis atualizados, para que os candidatos possam entrar em contato caso tenham dúvidas ou sugestões.
Pode parecer óbvio, mas muitas vezes as vagas anunciadas por meio de plataformas e redes sociais mais confundem que informam aos candidatos. Uma vaga mal detalhada pode fazer toda a diferença para a atração de talentos. Delinear as etapas do processo seletivo ajudará a manter o profissional motivado a cada novo avanço.
Com as expectativas bem definidas, os profissionais ficarão atentos para se prepararem da melhor forma. Além disso, as empresas também ganham credibilidade e incentivo para que esses candidatos apliquem para outras vagas caso não tenham sucesso na primeira tentativa.
Você provavelmente já participou de uma metodologia de seleção na qual o feedback demorou dias ou até mesmo semanas para ser enviado. Portanto, sabe o quanto é chato para os candidatos ficarem “no escuro” sobre o avanço das etapas. Caso você queira melhorar essa experiência, o feedback – positivo ou negativo – deve ser feito em tempo hábil.
A melhor forma de tornar o processo seletivo mais ágil é investir na captação de profissionais de RH e dividir o trabalho entre cada departamento. Caso se utilize de ferramentas automatizadas para realizar a seleção de candidatos, aposte em análises versáteis e em blocos.
Uma dica valiosa para a otimização das seletivas é contar com e-mails pré-formatados que informam ao candidato sobre seu avanço ou mesmo o encerramento da candidatura. O que puder ser otimizado nessas etapas contribuem para uma experiência mais ágil ao profissional.
A internet contribuiu para inúmeros avanços nas relações de trabalho, e a otimização dos processos seletivos também entra nessa conta. Atualmente, há ferramentas que fornecem melhores recursos para a captação e retenção de profissionais qualificados.
Desde a criação de páginas de carreiras até a avaliação por meio de metodologias modernas, essas ferramentas são um recurso essencial para as empresas que desejam atrair e reter os melhores talentos do mercado.
O Quickin (software de recrutamento e seleção) é um ótimo exemplo. Com ele, é possível automatizar diversas etapas do processo seletivo dos candidatos, além de melhorar a experiência como um todo. Conheça nossos serviços e saiba como implementá-los no seu negócio.